17 de dezembro de 2010

Uma entrevista sobre o consumo de vitaminas

Fui convidada pela jornalista Isabel Vasconcellos para uma entrevista no seu charmoso "estúdio" à beira da Avenida Paulista. A entrevista dura cerca de 20 minutos e remete-se a algumas das dúvidas mais frequentes sobre o tema.
O vídeo original está em http://www.isabelvasconcellos.com.br/So%20Saude.htm






15 de dezembro de 2010

Problemas comuns do sono

Embora os idosos de um modo geral tenham menor necessidade de horas de sono, conforme já comentado, fica clara a importância de dormir bem em qualquer idade. Muita gente dorme mal e pensa que isso “é assim mesmo”, que são “problemas da idade” e por isso não procuram ajuda.
Dentre os problemas de sono mais comuns que afetam os idosos, citamos os mais freqüentes:

Insônia: é a dificuldade de iniciar ou manter o sono. Pode ser do tipo “inicial” (problema maior no começo da noite), “intermediária” se há dificuldade em manter o sono (p problema é maior pela madrugada) e “final” se o indivíduo desperta cedo demais (problema ao amanhecer). A insônia é considerada crônica se já existe há mais de 3 semanas.
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono: é caracterizada por freqüentes “paradas respiratórias” por mais de dez segundos durante o sono, causadas pela obstrução ao fluxo de ar pelas vias áreas. Em geral, a síndrome está acompanhada pelos roncos que são os sons vibratórios que ocorrem à passagem do ar nessas vias parcialmente fechadas.
Síndrome das pernas inquietas: é um distúrbio caracterizado por sensações desagradáveis (dor, incômodo, “puxões”, “picadas”, queimação...) que levam a movimentos involuntários freqüentes das pernas quando se deita ou se está descansando, ao ponto de atrapalhar significativamente a qualidade do sono. Esses sintomas podem ocorrer ainda em situações de repouso, no fim do dia, ao assistir à TV, por exemplo, ou em outras situações em que se tenta relaxar.

7 de dezembro de 2010

A importância de dormir bem





Passamos boa parte da vida dormindo, cerca de um terço dela. Dormir bem é necessário para se ter uma boa qualidade de vida. Inúmeros estudos o comprovam.
O sono de má qualidade está relacionado a problemas de memória, fadiga, dores, baixo rendimento no trabalho, maior risco de transtornos psiquiátricos como depressão e ansiedade ou de doenças como hipertensão arterial, diabetes, infarto, acidente vascular encefálico, maior risco de acidentes entre outros problemas.
O sono não é um “desligamento” do estado de vigília. É um estado de intensa atividade cerebral e de reparação dos nossos músculos, ossos, do sistema imune; consolidação da memória, liberação de hormônios e muitas outras funções essenciais para o organismo.
Estima-se que mais de 12% da população apresenta distúrbios do sono. Entre os idosos, cerca de 90% deles, quando diretamente questionados, apresentam alguma queixa ou insatisfação específica.
Com o envelhecimento, surgem algumas alterações no ciclo normal do sono: diminuição do tempo total de sono, demora para iniciá-lo, aumento das fases superficiais e conseqüente diminuição do sono profundo e mais reparador, aumento de despertares resultando em menor eficiência global.
Além das alterações próprias do envelhecimento, outros fatores podem afetar negativamente o sono dos idosos: dores, ambiente inadequado para o repouso, desconfortos emocionais, uso de múltiplos medicamentos, doenças como refluxo gastro-esofágico ou problemas respiratórios e cardíacos.
sleep_lab2Os diagnósticos e tratamentos dos distúrbios do sono podem ser feitos por meio da história clínica e algumas vezes requerem exames gerais ou específicos, como o estudo de polissonografia, em que o paciente passa uma noite no laboratório para análise de cada componente do sono. 

Dormir com qualidade é essencial para se ter uma boa saúde física e mental. É preciso conversar com o geriatra também sobre esse aspecto. Muitos desses distúrbios, quando bem controlados, trazem significativa melhora na qualidade de vida.